Parti do Albergue “La Quintana”, depois café da manhã, por volta 7:20. Gostei do Albergue, mas acordei cansada pela noite mal dormida!
O trajeto começa com uma subida íngreme, em direção a Acebedo. Segue com varias subidas e descidas pesadas. Muitos caminhos com pedras. Suei bastante. Adorei a etapa.
A cidade Cornellana, é super graciosa. O monasteiro de San Salvador (construído em 1024) tem uma fachada linda, mas precisa ser restaurado. Este foi o ponto que mais me tocou hoje, tudo abandonado. Um patrimônio tão especial. Esquecido!
A sinalização não estava boa, não se perde, contudo está quase apagada. Às vezes a sinalização (propaganda) dos albergues ajuda a nos encontrarmos.
Depois de Cornellana, passamos por bosques maravilhosos, e também por viadutos em construção, pedreiras e a rodovia A-63, que faz com que tenhamos sempre ruídos de “progresso“ que podem incomodar. E ai você entende que o paraíso (o caminho) não é sempre tão agradável!
Quando estava por volta do km 16, da etapa, botei a “papete”, pois o calor novamente fazia meus pés sofrerem! Com isto ficou mais leve a caminhada!
Não conversei com ninguém no caminho, tentei com um ou outro, mas ou não falam espanhol ou inglês, enfim comunicação difícil!
Notei que neste caminho, os peregrinos sequer falam “bom caminho “, no máximo um “hola”. E, se tento estabelecer conversa, pouco dura. Uns respondem e já se vão! O público é mais jovem (pensando no Francês), talvez por isso!
A entrada em Salas também é linda. Tem uma torre antiga. Gostei muito!
Em Salas, fiquei no hotel “Casa Sueño “. É de propriedade de uma brasileira e um espanhol ( Patrícia e Xavi ou Javi). Se conheceram no caminho Francês. Se casaram, tiveram uma filha e resolveram abrir negócio próprio, para peregrinos! Mais uma bela “história“ de amor que se construiu no caminho! O lugar que eles construíram é lindo. Tudo limpo, branquinho, com cheiro de novo, pois abriram há uns vinte dias (na época que passei), segundo Patrícia! Ela atende muito bem! Muito Obrigada Patrícia! Me senti muito acolhida!
No jantar “comunitário “, como é comum, sempre perguntamos os motivos da peregrinação. Dois jovens, Espanhóis de “Ciudad real”, disseram que talvez por desafio, e não sabiam sequer quem era Santiago, onde morreu e menos ainda de sua lenda. Afirmaram não crer na ressurreição de Cristo.
Outro peregrino Americano do Texas, mais velho que viajava com os filhos, disse que buscava a espiritualidade.
Um Italiano de Milão, disse que não fazia por motivos religiosos ou espiritualidade. Como não falava inglês ou outro idioma, não soube ao certo. Enfim, não importam os motivos, o importante são as experiências, amizades, que se constroem!
A cidade Cornellana, é super graciosa. O monasteiro de San Salvador (construído em 1024) tem uma fachada linda, mas precisa ser restaurado. Este foi o ponto que mais me tocou hoje, tudo abandonado. Um patrimônio tão especial. Esquecido!
A sinalização não estava boa, não se perde, contudo está quase apagada. Às vezes a sinalização (propaganda) dos albergues ajuda a nos encontrarmos.
Depois de Cornellana, passamos por bosques maravilhosos, e também por viadutos em construção, pedreiras e a rodovia A-63, que faz com que tenhamos sempre ruídos de “progresso“ que podem incomodar. E ai você entende que o paraíso (o caminho) não é sempre tão agradável!
Quando estava por volta do km 16, da etapa, botei a “papete”, pois o calor novamente fazia meus pés sofrerem! Com isto ficou mais leve a caminhada!
Não conversei com ninguém no caminho, tentei com um ou outro, mas ou não falam espanhol ou inglês, enfim comunicação difícil!
Notei que neste caminho, os peregrinos sequer falam “bom caminho “, no máximo um “hola”. E, se tento estabelecer conversa, pouco dura. Uns respondem e já se vão! O público é mais jovem (pensando no Francês), talvez por isso!
A entrada em Salas também é linda. Tem uma torre antiga. Gostei muito!
Em Salas, fiquei no hotel “Casa Sueño “. É de propriedade de uma brasileira e um espanhol ( Patrícia e Xavi ou Javi). Se conheceram no caminho Francês. Se casaram, tiveram uma filha e resolveram abrir negócio próprio, para peregrinos! Mais uma bela “história“ de amor que se construiu no caminho! O lugar que eles construíram é lindo. Tudo limpo, branquinho, com cheiro de novo, pois abriram há uns vinte dias (na época que passei), segundo Patrícia! Ela atende muito bem! Muito Obrigada Patrícia! Me senti muito acolhida!
No jantar “comunitário “, como é comum, sempre perguntamos os motivos da peregrinação. Dois jovens, Espanhóis de “Ciudad real”, disseram que talvez por desafio, e não sabiam sequer quem era Santiago, onde morreu e menos ainda de sua lenda. Afirmaram não crer na ressurreição de Cristo.
Outro peregrino Americano do Texas, mais velho que viajava com os filhos, disse que buscava a espiritualidade.
Um Italiano de Milão, disse que não fazia por motivos religiosos ou espiritualidade. Como não falava inglês ou outro idioma, não soube ao certo. Enfim, não importam os motivos, o importante são as experiências, amizades, que se constroem!
Essas vacas no precipício, Socorro! |
Monastério San Salvador de Cornellhana. Precisando atenção! |
Muitas construções. |
Hotel e Alberque Casa Sueño. |
Centrinho de Salas! |
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