13/7/19 - Tineo a Pola de Allande - 29km (Garmin)
Sai de Tineo por volta das 7:30h. Tomei café na própria pensão, pois no local tem um microondas e o responsável deixou leite e uns bolinhos. Eu tinha comprado um pão com queijo, e levava saquinhos de nescafé (um café matinal sempre me dá energia). Foi bom, pois não precisei comer mais nada, só tomei outro café e comi banana em Porciles.
O trajeto é lindíssimo nos primeiros 10 km,
sempre subindo nas serras de Obona e las llamas, com belos bosques e vales.
Maravilhoso. Depois vem um trecho de estrada de Vilaluz até Borres. Em Borres,
saindo do povoado, após percorrer um caminho estreito na serra, chega-se ao
local onde tem de decidir qual rota seguir se em direção Pola de Allande (dura,
mas segura) ou via hospitales ( o guia de Anton Pombo, não aconselhava seguir tal
rota para quem estivesse só é não tivesse experiência de montanha, meu caso).
Claro que fui pela mais segura. Tem cenários lindos, com subidas radicais. Só desce um pouco depois de Porciles. É de fato “rompipiernas”.
Enquanto estava na dúvida por onde seguir, apareceu um rapaz ( eu o vira logo depois de Campiello), e aí confirmei qual melhor caminho a seguir. Ele decidiu me acompanhar (um anjo). Caminhamos todo o trecho pela Serra de Calcabo, juntos. Se chama “Ananda”, é francês (e, ufa, falava inglês), estava caminhando havia 30 dias ( saiu da porta de casa e começou a caminhar). Não dorme em albergues ou hotéis, levava uma barraca e alojava-se perto de igrejas, monastérios, para pernoitar e tomar banho. Adora silêncio. Come pouco, só entre 18 e 22h pelo que entendi, não come carne e toma pouca água. Disse que é para o corpo ter tempo de se limpar, algo assim! Gosta de falar sobre política. Gostei de conversar com ele, talvez por que ele goste das coisas que também aprecio, como silêncio, paz, pouca gente e política.
Caminhei a etapa toda de “papete”. Meu calo não parou de doer, então foi o jeito. Fiz bolhas, mas acho que foi o melhor. Com o tênis não teria conseguido.
Bem. Uma etapa bem cansativa, suada, mas que eu gostei muito. Caminhar sem dores nos pés é ótimo!
Tenho que penitenciar-me, pois claro que errei trazendo um tênis que tinha acabado de comprar (pensei que porque era tênis os pés se ajustariam mais facilmente, ledo engano). E, de seguir o conselho da senhora da farmácia em Tineo de cortar um pouco meu calo dolorido. Passou a doer muito mais, ficou mais sensível.
Cheguei em Pola as 15 horas, no hotel. Tomei banho e fui almoçar. Chovia muito, não foi possível sair para conhecer o povoado.
Claro que fui pela mais segura. Tem cenários lindos, com subidas radicais. Só desce um pouco depois de Porciles. É de fato “rompipiernas”.
Enquanto estava na dúvida por onde seguir, apareceu um rapaz ( eu o vira logo depois de Campiello), e aí confirmei qual melhor caminho a seguir. Ele decidiu me acompanhar (um anjo). Caminhamos todo o trecho pela Serra de Calcabo, juntos. Se chama “Ananda”, é francês (e, ufa, falava inglês), estava caminhando havia 30 dias ( saiu da porta de casa e começou a caminhar). Não dorme em albergues ou hotéis, levava uma barraca e alojava-se perto de igrejas, monastérios, para pernoitar e tomar banho. Adora silêncio. Come pouco, só entre 18 e 22h pelo que entendi, não come carne e toma pouca água. Disse que é para o corpo ter tempo de se limpar, algo assim! Gosta de falar sobre política. Gostei de conversar com ele, talvez por que ele goste das coisas que também aprecio, como silêncio, paz, pouca gente e política.
Caminhei a etapa toda de “papete”. Meu calo não parou de doer, então foi o jeito. Fiz bolhas, mas acho que foi o melhor. Com o tênis não teria conseguido.
Bem. Uma etapa bem cansativa, suada, mas que eu gostei muito. Caminhar sem dores nos pés é ótimo!
Tenho que penitenciar-me, pois claro que errei trazendo um tênis que tinha acabado de comprar (pensei que porque era tênis os pés se ajustariam mais facilmente, ledo engano). E, de seguir o conselho da senhora da farmácia em Tineo de cortar um pouco meu calo dolorido. Passou a doer muito mais, ficou mais sensível.
Cheguei em Pola as 15 horas, no hotel. Tomei banho e fui almoçar. Chovia muito, não foi possível sair para conhecer o povoado.
Na saída de Tineo |
Tineo ao fundo |
Tineo ao fundo |
Nesta placa, tem de parar e escolher a direção, montanhas ou super montanhas. (rsrs) |
Este é o caminho mais "leve" |
E, depois tem de descer! |
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