segunda-feira, 11 de maio de 2020

Sétima Etapa: Grandas de Salime - A Fonsagrada

Sétima etapa.

16/7/19- Grandas de Salime a A Fonsagrada - 28km

Sai da cidade as 7:20, depois de um café sofrível no bar da Pensão A Reigada.
O caminho segue tranquilo ( subidas suaves ) mas no km 8 vem uma subida forte para El Acebo, fronteira Astúrias e Galícia. A subida foi dura. No alto, encontramos aquelas hélices para fabricar energia eólica. Que, na minha opinião,  estragam a paisagem, mas o progresso exige sacrifícios, verdade?
Daí seguimos baixando, mas bem imperceptível. A paisagem ainda é por vales e campos. Há uma parte por estradas, mas de terra.
Por volta 12:30, encontro a Mariângelis e sua filha Angela (duas das espanholas com quem havia almoçado ontem em Grandas). Segui com elas até Fonsagrada. Elas andam bem forte. Eu, já tinha trocado o tênis pela “papete” em El Acebo. Mas, desta vez não veio o alívio. O pé continuou doendo, principalmente as bolhas ao lado do calcanhar que voltaram a encher de liquido.
Tinha entendido que a partir Galícia o sobe e desce diminuiria. Porém, na etapa de hoje foi mais suave, mas estavam lá. A chegada a Fonsagrada é pauleira, uma subida forte, e quando vem no final, parece que nunca vamos chegar. Mas cheguei por volta 14:40h.
A Mariangelis convidou-me para almoçar no restaurante Caldeirad/Fonsagrada. Tomei banho e fui encontrar com elas, que era o mesmo grupo de Grandas. Hoje perguntei seus nomes são: Pedro de Huesca; Pepe(José) e Angela o casal, de Castillón. E a Mariangelis e a filha Angela de Murcia. Serei sempre grata pelo acolhimento!
O hotel Pórtico (de Roberto), uma grata surpresa. Novo e tudo limpinho. Bem gracioso. Gostei muito! Me senti num verdadeiro oásis, depois do cansaço da subida íngreme até a cidade!
Por volta 19:30, desceu uma névoa sobre a Vila de Fonsagrada.
Fui à missa. Que foi bem rápida, com benção dos peregrinos em Polonês. Não me pareceu correta, em razão do grande número de espanhóis (ou que falavam/entendiam espanhol) presentes! Triste!
Observei um grupo de alemãs, que certamente não eram católicas, pois uma delas ensinava como pegar a hóstia, então imagino que a que estava sendo ensinada, não era batizada na fé católica, porém foi tomar a comunhão. Imagino que os padres, no caminho, deveriam fazer uma advertência antes da comunhão, para evitar este tipo de erro! Sei lá!








Cuidar para não deixar de entrar nesta porteirinha.








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